Resenha: Savage Run



Editora: CreateSpace Independent 
Autor: E. J. Squires
Páginas: 378
Sinopse: Seventeen-year-old Heidi Cruise is a Laborer, the lowest ranking citizen in Newland, doomed to a life of servitude. Living under her father’s critical eye, and seeing how her best friend is being abused by her Master, she refuses to accept the hand that fate has dealt her. In an attempt to free her friend and herself, Heidi comes up with a dangerous plan: to disguise themselves as teenage boys and participate in Savage Run—a grueling, male-only obstacle course program, which if completed, freedom is rewarded.
But even before the plan is implemented, major complications arise and Heidi is forced to push forward alone. Before long, Nicholas, a registrar, discovers that Heidi is a girl. Nicholas has his own secrets, and being a rebel in his own right, he decides not to turn her in, but instead to help in any way possible. However, everything is jeopardized when Heidi’s gender is revealed and she must choose between her own safety, her freedom, and the ones she loves. 

                Se você está procurando por uma distopia única, cheia de ação e impossível de parar de ler, Savage Run é o livro ideal. Esse livro tem tantas qualidades incríveis que eu levei um bom tempo para decidir como descrevê-las nessa resenha.
                Antes de mais nada: eu amo o mundo de Savage Run. Há algumas coisas que estão presentes em quase todo livro desse tipo – a sociedade dividida, o governo que não liga para as camadas mais baixas da população, e a heroína que faz parte dessas camadas, mas luta contra as regras. No entanto, junte à isso o programa Savage Run e os personagens incríveis e o livro se tornou algo extremamente instigante e bem diferente de outras distopias que eu já li.
                Eu acho que Heidi é uma das protagonistas mais reais e fortes que eu já vi. O que eu gostei nela foi que ela não é o tipo de heroína sem medo, altruísta, forte-sem-ajuda-de-ninguém. Ela está sempre lutando com suas decisões e, algumas vezes, ainda mais enquanto ela está no Savage Run, fica óbvio que a ajuda e as palavras de encorajamento de outras pessoas são em grande parte responsáveis por dar a Heidi a força necessária para seguir em frente. Nicholas, Mai e Arthor são bons exemplos disso. Mas Heidi é também extremamente motivada pelo que ela acredita, por sua amizade com Gemma e pela sua luta por liberdade. Então, o que nós temos é uma pessoal real que tem suas qualidades, mas também seus defeitos, e é incrível ver o quanto ela cresce ao longo do livro.
                Nicholas é outro dos personagens que eu mais amei. Eu acho que as conversas entre ele e Heidi, toda o relacionamento deles, na verdade, são algumas das coisas mais importantes no livro. Eles são pessoas vindo de dois lugares opostos na hierarquia, já que ele é o filho do presidente e ela é uma Laborer (Trabalhadora, em tradução livre), e apesar de ambos discordarem da maneira como o país é governado, a maneira como você consegue ver o ponto em que suas experiências de vida fizeram suas opiniões divergirem é incrível, assim como o quanto eles aprendem compartilhando essas diferenças com o outro.
                Antes que essa resenha fique longa demais, eu gostaria de dizer algo sobre o próprio programa Savage Run: é simplesmente incrível. É uma luta pela sobrevivência da maneira mais cruel, e o jeito como E. J. Squires conseguiu retratar todos os tipos de diferentes reações de vários participantes, ao mesmo tempo em que inseria discussões sobre temas como liberdade e homossexualidade é impressionante. A parte da aventura também não decepcionou: os obstáculos do Savage Run são cheios de ação.
                Apesar de eu ter tentando o meu melhor para mostrar o quão bom esse livro é, eu ainda não acho que fiz jus à ele. Fiquei realmente feliz de ter começado o ano com uma leitura tão incrível e, embora (infelizmente) o livro não tenha sido lançado no Brasil ainda, recomendo que, se você lê em inglês, leia Savage Run e veja você mesmo sobre o que eu estou falando.

Classificação Final:


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Quem escreve

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Thais Pampado. 20 anos. Escritora e estudante de Produção Editorial. Apaixonada por livros e por escrever. Lê praticamente qualquer gênero, mas tem uma paixão especial por fantasia e YA.
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