Caixa de Correio #3


Olá leitores, tudo bem?
Essa semana foi meio parada de postagens, eu sei. Culpem os 989573583 trabalhos de fim de semestre da faculdade acumulados, e mais eventos literários o fim de semana inteiro... Mas a boa notícia é que essa próxima semana vai ter muitas coisas interessantes aqui no blog, então fiquem de olho! Agora, vamos ver os últimos livros que eu recebi?

Promoção

O Bicho-da-Seda - Robert Galbraith (Skoob)

Eu literalmente abracei o livro e dei pulos de alegria quando ele chegou. Ganhei O Bicho-da-Seda em uma promoção no twitter da Editora Rocco. Eu amo todos os livros da J. K. Rowling (como não amar?), então mal posso esperar para ler esse!


Queria Ver Você Feliz - Adriana Falcão (Skoob)

Mais um nacional pra estante! Esse livro eu ganhei em uma promoção no twitter da Editora Intrínseca. Tenho ouvido falar muito bem dele.

Troca no Skoob

Awake at Dawn - C. C. Hunter (Skoob)

Awake at Dawn é o segundo livro da série Shadow Falls, que aqui no Brasil foi publicada pela Editora Jangada. Na verdade eu ainda não tenho o primeiro livro, mas espero conseguir ele logo, porque tenho muita vontade de ler essa série.


Esses foram os livros que recebi, espero que tenham gostado! No próximo domingo tem mais.

Resenha: Tudo Sobre Garotas



Editora: Agir
Autor: Cláudia Felício
Páginas: 104
Sinopse: A maioria das garotas tímidas é insegura e tem bastante medo de pagar mico. Para elas,quando mais passarem despercebidas melhor. Agora, vamos ser honestas? Você conhece alguém que nunca pagou mico? Só quem não viveu! E não é isso que você quer para si,é? Falar bobagem, tropeçar, passa mal, todo mundo passa por isso! O pior que pode acontecer é você sentir vergonha na hora, mas garanto que não é o fim do mundo.Depois de um tempo, ninguém mais se lembra.




O nome do livro Tudo Sobre Garotas já dá uma boa pista de seu conteúdo. De maneira descontraída, a autora aborda diversos assuntos com os quais muitas garotas se deparam ao entrarem na adolescência: garotos, amigas, timidez, bullying... entre vários outros.
                Enquanto lia o livro, não pude deixar de compará-lo à revistas como a Capricho e Toda Teen. O modo de abordagem, a linguagem, é tudo muito parecido, de modo que é quase uma revista em formato de livro. Cláudia Felício descreve situações em que muitas garotas já se encontraram várias vezes, e dá dicas para lidar com elas. Um dos capítulos que achei mais interessantes foi aquele que trata sobre o bullying e o cyberbullying, que é um problema muito comum hoje em dia e com o qual muitos adolescentes não sabem como lidar. Seja sendo, ainda que inconscientemente, um agressor, seja no papel da vítima, a autora mostra como perceber se você está praticando bullying assim como os passos a se tomar se você é vítima de uma situação dessas, informações que muitos jovens não possuem e que são muito úteis.
                O livro ainda traz, no mesmo estilo das revistas, alguns testes para você saber coisas como, por exemplo, se você é tímida  ou não. Na minha opinião, eu não entendo a utilidade desses testes, já que trazem opções extremistas extremamente padronizadas, que você já sabe a qual resultado vai levar dependendo da opção que escolher. Outra coisa (que, mais uma vez, é comum nesse tipo de publicação) que acho que não seja uma coisa tão boa é o estereótipo que se tem dos garotos. Há um quê de pessimismo em relação ao que é tido como a atitude provável e esperada em diversos casos. Pensando no público a que esse livro é destinado, esses estereótipos não são novidade, porém eu acho que isso é algo que deveria ser mudado nas publicações deste tipo.
                No geral, Tudo Sobre Garotas tem seus pontos bons e ruins, abordando alguns temas de forma útil e outros dentro de um padrão esperado e padronizado. É um livro curtinho e fácil de ler, interessante para o público infanto-juvenil feminino.
                                                                   

Classificação Final:


Top Ten Tuesday: 10 livros na minha lista de leituras de verão



O Top Ten Tuesday é um meme semanal criado pelo blog The Broke and the Bookish

Adaptado para o nosso hemisfério, o tema dessa semana é: "10 livros na minha lista de leituras de inverno verão". Foi uma tarefa quase impossível reduzir minha lista de 119 livros não lidos para apenas 10, mas aqui estão as minhas (prováveis) próximas leituras:

1. Doutor Sono, de Stephen King: comprei o livro em inglês há váááários meses, mas ainda não peguei ele pra ler. Shame on me.

2. Veneno, de Sarah Pinborough: é o primeiro livro da trilogia Encantadas, que traz recontagens de contos de fadas.

3. Cidade das Almas Perdidas, de Cassandra Clare: depois de terminar As Peças Infernais, quero ver se consigo fazer o mesmo com Os Instrumentos Mortais.

4. O Códex Dos Caçadores de Sombras, de Cassandra Clare: ultimamente tenho estado em uma maratona  de livros dos Caçadores de Sombras, como dá pra perceber pelo item acima.

5. Minha Metade Silenciosa, de Andrew Smith: só tenho ouvido coisas boas sobre este livro, vamos ver se nas férias tenho tempo para lê-lo.

6. Caçadora de Estrelas, de Claudia Gray: gostei bastante do livro Noite Eterna, então estou curiosa para ler sua continuação.

7. Temporada de Segredos, de Sally Nichols: já faz algum tempo que estou querendo ler algo da autora, e a história desse livro parece ser bem legal.

8. O Inverno das Fadas, de Carolina Munhóz: depois de ter lido O Reino das Vozes que Não se Calam fiquei morrendo de vontade de ler mais obras da Carolina Munhóz.

9. Prova de Fogo, de James Dashner: como eu disse no top 10 da semana passada, essa é uma das continuações que estou mais ansiosa para ler!

10. O Substituto, de Brenna Yovanoff: a sinopse desse livro é simplesmente sinistra. Junte isso à capa macabra e pronto, quero ler.

Caixa de Correio #2


Olá leitores, tudo bem?
Hoje é dia de mostrar pra vocês tudo que chegou pra mim durante essa semana.

Promoção


Esse kit de mimos eu ganhei em uma promoção da escritora Amy Christine Parker, durante o YA Scavenger Hunt. Vieram um poster lindo do livro "Astray" da autora, muuuitos marcadores e postcards!

Segundo Eu Me Chamo Antônio - Pedro Gabriel (Skoob)

Ganhei esse livro em uma promoção que a Intrínseca fez no instagram. Adorei o primeiro, então estou super curiosa para ler o segundo, que traz também textos além de poesias. Chegou bem a tempo da sessão de autógrafos do autor que rola domingo que vem em Campinas!

Troca no Skoob

Prova de Fogo - James Dashner (Skoob)

Estou morrendo de vontade de ler Prova de Fogo, depois da maneira como terminou Correr ou Morrer. Vai ser um dos próximos da lista de leitura.


Foi isso que recebi nesses últimos dias. Espero que tenham gostado!

Resenha: Garoto encontra Garoto



Editora: Galera Record
Autor: David Levithan
Páginas: 240
Sinopse: Nesta mais que uma comédia romântica, Paul estuda em uma escola nada convencional. Líderes de torcida andam de moto, a rainha do baile é uma quarterback drag-queen, e a aliança entre gays e héteros ajudou os garotos héteros a aprenderem a dançar. Paul conhece Noah, o cara dos seus sonhos, mas estraga tudo de forma espetacular. E agora precisa vencer alguns desafios antes de reconquistá-lo: ajudar seu melhor amigo a lidar com os pais ultrarreligiosos que desaprovam sua orientação sexual, lidar com o fato de a sua melhor amiga estar namorando o maior babaca da escola... E, enfim, acreditar no amor o bastante para recuperar Noah!




                Garoto encontra Garoto é o segundo livro do David Levithan que eu li. Eu  tenho ouvido muitos comentários elogiosos a respeito dos livros do autor, e eu havia gostado muito de Todo Dia, então comecei Garoto encontra Garoto com as expectativas bem altas.
                O que aconteceu não foi um desapontamento gigantesco. O livro é, sim, muito bom, mas eu esperava muito mais dele. Eu acho que o autor fez a cidade onde as coisas se passam – e as pessoas que vivem lá – um pouco... utópicas demais. Tudo era tão perfeito e as próprias personagens se encaixavam tão bem nesse cenário que se tornavam um tanto quanto rasas e previsíveis.
                A história “principal” do livro é o relacionamento entre Paul e Noah. Eu fiquei com medo quando, logo no começo do livro, eles se conhecem – é uma coisa bem simples, uma troca de palavras sem muito conteúdo em uma livraria, mas depois Paul fica todo obcecado em encontrar o garoto de novo. Nesse ponto, eu temia o desenvolvimeto de um “amor-pra-toda-vida”  instantâneo e estava praticamente implorando ao autor na minha cabeça para me provar errada.
                O começo do relacionamento dos dois acabou sendo em um ritmo um rápido demais para o meu gosto, mas então surge um conflito entre eles que, na minha opinião, salvou bastante a história. Isso é uma coisa que me fez gostar mais do livro: as personagens erram. Dá pra reconhecer conflitos pelos quais muitos adolescentes, sejam héteros, gays ou transgêneros, passam. A confusão de se gostar de alguém e magoá-los, ainda que sem querer, descobrir o que você quer e quem são seus verdadeiros amigos. Ainda que eu não tenha conseguido sentir as emoções das personagens enquanto passavam por tudo isso (a escrita do autor me pareceu distante, fria demais), gostei de como ele abordou tudo de uma maneira simples e ainda inseriu diversos momentos cômicos e divertidos ao longo do livro.
                O tempo todo eu debati internamente se deveria dar três ou quatro estrelas para o livro. O fator decisivo para eu me decidir por quatro foram duas situações que, na minha opinião, conseguiram trazer à leitura uma carga mais emocional, talvez exatamente por ser algo que foge da perfeição daquela cidade e reflete um pouco de uma realidade mais difícil. Tony, melhor amigo de Paul, tem pais super religiosos que acreditam que o filho será “condenado” por ser gay, e tentam fazer de tudo para fazê-lo gostar de garotas. Esses dois personagens, ainda que apareçam principalmente através de conversas e da narração de Paul, conseguiram me deixar indignada e com muita pena de Tony.

                A segunda situação envolve Joni, outra amiga de Paul, que começa a se afastar dos amigos (principalmente de Paul) quando começa um namoro com Chuck. As atitudes dela são simplesmente odiáveis, e toda vez que ela falava alguma coisa eu tinha que me controlar para não ter um ataque de raiva.


                No final do livro, há ainda uma “história extra”, protagonizada por Infinite Darlene,  a famosa rainha do baile e melhor quarterback da escola de Paul. É um conto rápido, mas que me cativou muito mais do que o resto do livro.
                Garoto encontra Garoto acabou sendo uma leitura boa, uma (não tão) típica comédia romântica, porém foi menos do que eu esperava.

Classificação final:


Resenha: Princesa Mecânica

           


Editora: Galera Record
Autor: Cassandra Clare
Páginas: 430
Sinopse: Continuação de Príncipe mecânico, “Princesa Mecânica” é ambientado no universo dos Caçadores de sombras, também explorado na série Os Instrumentos mortais, que chega agora ao cinema. Neste volume, o mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo.





              Princesa Mecânica é o livro que conclui a maravilhosa trilogia As Peças Infernais. Dos livros da Cassandra Clare, prefiro essa trilogia à Instrumentos Mortais, por motivos que já vou falar. Uma coisa, porém, que aconteceu com todos os outros livros que li da Cassie e que com esse não foi diferente foi minha completa incapacidade de ter uma vida do momento em que comecei a ler até terminar o livro.


                É impossível não devorar Princesa Mecânica. O livro tem tanta coisa acontecendo com todos os personagens que, quando você acha que vai poder dar uma pausa na leitura, acontece alguma coisa que te faz querer respostas AGORA, ou seja, lá se vão mais duas horas lendo.
                O segredo dos planos do Magistrado e como Tessa se encaixa neles é revelado neste livro, mas na minha opinião ele não é algo completamente inesperado. As respostas vem sendo construídas lentamente ao longo dos outros dois livros, e aqui vemos finalmente a ligação de umas e confirmação de outras. Para alguns, isso poderia ser uma decepção, mas acho que a Cassandra conseguiu contornar isso. Primeiramente, pelo fato de a resolução do conflito com o Magistrado ser algo surpreendente – quando você não consegue ver mais saída, ela se apresenta de uma maneira bem incrível. Em segundo lugar, pelo menos para mim, esse livro – talvez desde Príncipe Mecânico – não é tanto sobre o mistério do Magistrado, mas sim sobre a relação entre os personagens. Principalmente Will, Tessa e Jem.
                Ah, esses três. Princesa Mecânica é um livro bem angustiante no que diz relação à eles. Acho que esse é um dos triângulos amorosos mais bem desenvolvidos e mais críveis que já encontrei em livros até hoje. A tensão que se estabeleceu no fim de Príncipe Mecânico está quase insuportável, o que só se complica com a saúde de Jem se deteriorando cada vez mais rapidamente. Como fã incondicional de Jem (por algum motivo antipatizei com a atitude do Will em Anjo Mecânico e, mesmo com a razão por trás de suas ações mais tarde revelada, o desgosto por ele permaneceu), devo dizer que a Cassandra me fez sofrer nesse livro. Ela tem o dom de te deixar desesperado pelos personagens. E aí ela termina um capítulo com um ponto de tensão extremamente desesperador e te deixa pelas próximas 60 páginas sem voltar àquilo. E você sem saber com certeza o que aconteceu.


                O final que a Cassandra desenvolveu foi incrível. Eu ficava me imaginando como tudo acabaria, mas foi uma surpresa completa para mim o que aconteceu. E, na minha opinião, o final não tinha como ter sido mais perfeito.  Não vou falar muito mais do que isso para não dar spoilers.
                No geral, Princesa Mecânica me fez declarar com certeza minha preferência por As Peças Infernais. O motivo disso? Fazia muito, muito tempo desde que eu me ligara tanto emocionalmente a personagens. Normalmente eu posso até dizer que gostei de um, não gostei de outro, torci por esse ou por aquele. Mas com essa trilogia foi diferente. Eu sentia meu coração apertar sempre que algo ruim acontecia e, sem exageros, devo ter passado as últimas 100 páginas de Princesa Mecânica chorando.


                 O último livro que me fez chorar tanto foi Harry Potter.
                A única coisa que me deixou extremamente indignada não tem a ver com a história. Não sei se a edição em inglês tem isso, mas na brasileira fizeram o favor de colocar uma ÁRVORE GENEALÓGICA que mostra as famílias dos Herondale, Lightwood e Carstairs até a época de Instrumentos Mortais. No COMEÇO do livro. Obviamente, lá você vê quem casa com quem, quem morre, quem vive. Ou seja, SPOILERS. Das duas séries. 


                 Expressada minha indignação, deixo o aviso: não leiam a árvore genealógica antes de ler o livro. Mas, mesmo que sejam pegos de supresa que nem eu, Princesa Mecânica não deixa de ser uma leitura maravilhosa pra fechar uma trilogia melhor ainda.


Classificação final:


Top Ten Tuesday: 10 sequências que mal posso esperar para ler



O Top Ten Tuesday é um meme semanal criado pelo blog The Broke and the Bookish. Como eu sou super fã de listas (tenho sabe-se lá quantas para marcar livros desejados, livros não lidos, livros lidos por ano, etc), não podia deixar de ter algo do tipo no blog. Toda terça-feira, é lançado um "tema" para o Top 10.

O tema de hoje é: "10 sequências que mal posso esperar para ler".

1. Prova de Fogo, de James Dashner: fiquei completamente surtada com o final de Correr ou Morrer, então mal posso esperar para ler o segundo livro da série. Por sorte, um exemplar dessa lindeza chegou ontem aqui em casa (vocês verão na próxima caixa de correio!), então logo vou poder ler e colocar a resenha por aqui.

2. Doutor Sono, de Stephen King: é a continuação de O ILUMINADO. Precisa dizer mais?

3. Cidade das Almas Perdidas, de Cassandra Clare: eu adoro as sagas dos Caçadores de Sombras da Clare. Devorei os três primeiros de Instrumentos Mortais e, embora eu tenha achado que o ritmo foi um pouco lento demais em Cidade dos Anjos Caídos, quero muto saber como continua a história!

4. Tamanho 42 e Pronta para Arrasar, de Meg Cabot: a série Mistérios de Heather Wells é simplesmente incrível. Tem a dose certa de humor misturada com romance e mistério.

5. Incendeia-me, de Tahereh Mafi: desde o começo dessa trilogia, eu adorei a escrita diferente e dinâmica da Tahereh Mafi. Mal posso esperar para saber o desfecho da história de Juliette (Adam ou Warner? Não consigo me decidir).

6. Hollow City, de Ransom Riggs: é a continuação de O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. O primeiro livro foi publicado aqui pela Leya, mas até agora não houve notícias do lançamento do segundo no Brasil, infelizmente.

7. Havoc, de Jeff Sampson: é o segundo livro da trilogia Deviants, que não foi publicada no Brasil. Comprei e li o primeiro no ano em que lançou (2011), mas apesar de o terceiro livro já ter sido publicado em 2013, não tive chance de comprar nenhum (culpe o dólar alto e os preços que subiram loucamente no Book Depository. E minha obsessão por hardcovers e séries combinando). 

8. Fever, de Lauren DeStefano: o mesmo caso da trilogia Deviants. Essa, The Chemical Garden, até começou a ser publicada no Brasil (o primeiro livro chama-se Aprisionada), mas a editora que detinha seus direitos sumiu, e nenhum outro livro foi publicado aqui. Sever, o último da trilogia, foi lançado em 2013 nos EUA.

9. The Torn Wing, de Kiki Hamilton: é o segundo da série The Faerie Ring, não publicada no Brasil. O quarto (e último) livro da série foi lançado esse ano. Eu sei, estou super atrasada na leitura.

10. The Wood Queen, de Karen Mahoney: essa trilogia (The Iron Witch) também começou a ser publicada no Brasil pela mesma editora de Aprisionada, e também não teve suas continuações. The Wood Queen é o segundo livro da trilogia, e o terceiro foi publicado em 2013 (malditos dólares e fretes altos demais). 


Caixa de Correio #1


Olá, leitores!
A partir de hoje, todo domingo haverá o post "Caixa de Correio", onde vou mostrar para vocês os livros que recebi durante a semana. A exceção, é claro, será quando não chegar nada (acho isso difícil de acontecer, apesar de os correios parecerem esquecer onde fica minha casa frequentemente e demorarem eeeeeeras para entregar meus livros).
Vamos ver o que chegou dessa vez?

Promoção

Tudo Sobre Garotas - Cláudia Felício (Skoob)

Esse livro foi um dos que ganhei no sorteio Dia das Crianças, realizado por vários blogs.

Troca no Skoob

Harbinger - Sara Wilson Etienne (Skoob)

Harbinger é um livro que estava há um tempo na minha wishlist, e tive a chance de solicitar a edição em hardcover através do plus no Skoob. 



Essas foram as novas adições à minha estante nessa semana. Espero que tenham gostado! Domingo que vem voltarei com mais.

Book Look: o visual de Os Contos de Beedle, o Bardo


Quem me conhece sabe que eu sou simplesmente obcecada por capas bonitas. Sou do tipo que muitas vezes acaba julgando o livro pela capa (o que às vezes é bom, às vezes não), pelo menos quando não conheço o autor ou o tema. Mas esse post não vai ser especificamente sobre capas.
Existe um outro elemento que é muito importante em um livro e que muitas vezes passa despercebido por ser simples, sem nenhum adorno: a diagramação, a parte interna do livro. Na maioria das impressões vemos somente as letrinhas organizadas nas páginas, nada de mais, não é? Mas existem aquelas edições super trabalhadas, que além de ter uma capa que tem tudo a ver com o tema e que chama a atenção, tem o trabalho estendido também para as páginas de dentro, impressionando mesmo quando se começa a ler.
Resolvi mostrar aqui alguns casos em que o visual do livro é realmente bem feito e bonito de se ver. Hoje, trouxe o livro Os Contos de Beedle, o Bardo, uma coleção de contos bruxos escritos pela J. K. Rowling e publicado no Brasil pela Editora Rocco.


A capa do livro é bem simples (peço desculpas porque o meu exemplar está meio sujinho), mas, para um livro de contos infantis, acho que o fato de serem desenhos combinam completamente! 


Logo no índice já começamos a ver os detalhes combinando com o estilo da capa. Essas folhinhas super delicadas estão na numeração dos contos, que são 5.


A numeração das páginas também traz o desenho de rosas ladeando os números. Essa temática dos galhos e folhas está em todo o livro.


Essa é uma das partes que eu mais gosto no livro: as ilustrações! Claro, sendo um livro de histórias infantis, elas não poderiam faltar. São desenhos super divertidos, alguns bem bizarros mesmo, como esse mostrado na foto.


Além dos desenhos em meio aos contos, cada história tem uma ilustração antes de começar, colocada em cima do título. Elas são uma espécie de "resumo", tendo elementos importantes na história, e são todas no estilo dessa aí de cima, delicadas e vazadas, pra combinar com o aspecto "leve" do livro.


Por último, combinando com o enfeite da numeração de páginas, o "cabeçalho" em cada folha também tem essas roseiras de cada lado. O desenho faz com que a página fique bem organizadinha e toda combinando!

Na minha opinião, a Rocco se dedicou bastante na diagramação desse livro, deixando ele bem bonito tanto por dentro quanto por fora. E vocês, gostaram? Tem sugestões de outras diagramações super legais? Deixem um comentário contando o que acharam!

Resenha: O Reino das Vozes que Não se Calam

            

Editora: Rocco
Autor: Carolina Munhóz e Sophia Abrahão
Páginas: 288
Sinopse: Em sua estreia na Rocco e marcando também a chegada do selo Fantástica, a escritora Carolina Munhóz, ganhadora do Prêmio Jovem Brasileiro por seu primeiro livro, A fada, apresenta O Reino das vozes que não se calam, escrito em parceria com a atriz e cantora Sophia Abrahão. Espécie de conto de fadas contemporâneo, em que um mundo mágico é palco para uma história de autoconhecimento e o poder dos sonhos, o romance conta a história de Sophie, uma garota cansada de sofrer com a indiferença das pessoas até descobrir um Reino onde seus talentos são reconhecidos. Cedo ou tarde, porém, ela terá que decidir entre a realidade e a fantasia, numa jornada repleta de descobertas e desafios.


                 Quando fiquei sabendo do lançamento de O Reino das Vozes que Não se Calam, fiquei curiosa por dois motivos: 1. adoro livros de fantasia e a sinopse prometia uma viagem a um reino mágico, e 2. ESSA CAPA.
                Além disso, havia todo um alvoroço sendo feito em cima do livro, em parte pela fama das próprias autoras, a Carolina Munhóz e a Sophia Abrahão. Fui à Bienal do Livro com esperança de encontrar o livro com desconto, tentando inutilmente ignorar o fato de que era um lançamento. Da Rocco.
                Nem preciso dizer que voltei de São Paulo sem o livro. Mas, poucos dias depois, a Rocco faz uma promoção de um kit do livro no twitter, e não é que eu ganhei? Sofri de expectativa durante um mês até que o kit finalmente chegou.


                O livro cortou à frente de outra centena da minha lista de leituras. Por eu ter altas expectativas em relação à história, deu aquele frio na barriga antes de começar a ler. Não foram poucas as vezes que me decepcionei com um livro por esperar demais dele, mas com O Reino das Vozes que Não se Calam foi diferente.
                Eu esperava uma história focada principalmente nos elementos fantásticos do Reino descoberto por Sophie. E, apesar de o livro se encaixar sim nessa categoria da fantasia, ele é muito mais do que isso. O Reino é um lugar maravilhoso, cheio de criaturas como fadas, fênixes e animais falantes. Nas visitas que Sophie faz a ele, é impossível não se encantar também e até desejar que ela fique ali tanto quanto a própria personagem o deseja. Mas por trás do encanto e de toda a magia está o verdadeiro cerne do livro: a própria Sophie e sua história.
                Mais do que uma história mágica, o Reino das Vozes que não se Calam traz assuntos da vida real que são enfrentados por muitos adolescentes como o bullying, a depressão, a busca por um lugar onde se encaixar. O que é interessante é que o livro não só retrata uma realidade, mas aborda também as consequências de diversas atitudes, e enquanto isso vemos Sophie crescendo e aprendendo cada vez mais sobre ela mesma, ao mesmo tempo em que aprende sobre os Tirus, o povo que habita o Reino.
                Essa foi a primeira vez que tive contato com a escrita da Carolina Munhóz. No começo do livro, fiquei com a impressão de que a escrita não estava conseguindo me conectar com as personagens, mas do meio para o final percebi que não era isso. É como se você lentamente fosse conhecendo uma pessoa, e, quanto mais a conhece, mais vai se importando com ela. Logo, percebi que ficava simplesmente indignada com a atitude dos colegas de escola de Sophie, com raiva da diretora (ditadora?), desesperada pelos pais da garota e com raiva da própria Sophie por algumas decisões tomadas.
                A dupla de autoras soube trabalhar uma temática difícil de maneira real e sensível, além de manter um toque de atualidade no livro com referências à músicas, livros e moda. Se houve um ponto negativo na leitura, e que talvez seja mais uma questão de preferência, foi a presença da tradução das músicas em inglês no próprio texto depois das frases originais, que me parecereu uma coisa repetitiva e que poderia ter sido colocada como notas de rodapé sem qualquer dano à narrativa. No geral, o livro foi uma surpresa muito boa, e uma leitura certamente recomendada.

Classificação final:


Promoção: blog novo, livros novos!


E hoje o blog já vai começar com promoção. Afinal, já que tudo está novo por aqui, por que não adicionar alguns livros novos na sua estante também?
Um leitor sortudo levará para casa esses dois livros:

 

Vamos às regras?

  • Ter endereço de entrega em território nacional.
  • Curtir a fanpage do blog.
  • Preencher o Rafflecopter corretamente. Caso a pessoa seja sorteada por uma entrada que não cumpriu, será desclassificada e o sorteio será refeito.
  • O ganhador terá 48hs para responder o e-mail de contato.
  • O blog tem 45 dias para envio do prêmio a partir do contato do ganhador.
  • O blog não se responsabiliza por danos ou extravios por parte dos correios.
  • A promoção vai até o dia 10/12.

a Rafflecopter giveaway

Mudanças no Blog


Quem já acessava o blog antes, vai perceber que nos últimos dias ele sofreu uma transformação radical. O nome mudou, o layout mudou, e o conteúdo vai mudar também!
Minha intenção ao criar o "Black Ink in a Cup of Coffee" era de somente postar textos meus, sem me preocupar com frequência de publicações, etc. O que acontece, no entanto, é que eu sou um ser que escreve MUITO devagar. MUITO MESMO. E ultimamente, tenho estado bem focada em escrever meu livro, então não tenho me dedicado muito à contos e poemas para postar aqui. O resultado é que o blog está há meses sem uma nova postagem.



Resolvi voltar à ativa, e mudando completamente o esquema das coisas. A partir de agora, o blog vai tomar mais características de um blog literário mesmo - continuarei postando textos meus quando houver, mas também pretendo postar resenhas, notícias literárias, curiosidades, enfim, qualquer coisa relacionada à literatura que seja interessante para mim (e para vocês, é claro!).
Acabei resolvendo mudar também o nome do blog. O antigo era longo demais e um tanto quanto complicado, então comecei a pensar em uma alternativa. Queria que tivesse a ver com livros, claro, mas tinha pensado em algo que envolvesse gatos - sim, sou obcecada por esses bichanos e vocês ainda vão ver muitos gifs/imagens fofas deles por aqui. Daí surgiu o novo nome do blog: Purrfect Books.
O layout que está no ar foi feito bem toscamente por mim, que tenho 0 talento pra esse tipo de coisa. Mas já estou providenciando para ter um template decente feito por gente que entende do assunto, e até o final do ano, espero, substituo este temporário!
Este post é mais para explicar as mudanças mesmo, e informar como vai ser daqui pra frente. O blog também tem agora uma página no face, então curtam lá (e só clicar no gif aí de baixo!) e não deixem de acompanhar as novidades por aqui :)



Quem escreve

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Thais Pampado. 20 anos. Escritora e estudante de Produção Editorial. Apaixonada por livros e por escrever. Lê praticamente qualquer gênero, mas tem uma paixão especial por fantasia e YA.
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