Resenha: L. A. Candy



Editora: 
Galera Record

Autor: Lauren Conrad
Páginas: 316
Sinopse: Um produtor de TV contrata Jane e Scarlett, melhores amigas recém-saídas da escola, para gravar um reality show sobre quatro jovens tentando ganhar a vida em Los Angeles. Scarlett estranha tanta atenção, mas Jane adora ter um bom apartamento e entradas VIP para boates. Até que um desentendimento entre as meninas pode ameaçar tanto sua amizade quanto o futuro do programa.




                                                                                                                                                                                                                                     Quando peguei L. A. Candy para ler, eu não tinha altas expectativas: queria um livro que fosse ok, o tipo de leitura que não é muito profunda, é mais para passar o tempo. Logo que comecei a ler pude perceber que foi uma coisa muito boa eu não ter expectativas, porque ainda assim o livro me decepcionou.
                De acordo com a sinopse, L. A. Candy é, principalmente, sobre o que acontece quando duas meninas, Jane e Scarlett, são convidadas para gravar um reality show em Los Angeles juntamente com duas outras meninas, Gaby e Madison, e a fama que acompanha principalmente Jane por causa do programa. O grande problema é que toda essa história de fama e da exibição do reality show em si não acontecem até pelo menos a metade do livro. Até então, a história é bem maçante. Eu esperava que o livro fosse clichê, mas o nível a que ele chega é absurdo.
                As personagens são totalmente rasas e não passam de estereótipos (dos mais mal-desenvolvidos, por sinal). Acredito que a única interação que realmente conseguiu me convencer um pouco foi a de Jane com Braden, um cara que ela conhece logo que chega em LA e de quem ela gosta, apesar do dilema de ele ter uma espécie de “namorada vai-e-vem” sempre pairar entre os dois.
                Não vou falar que o livro só tem pontos negativos, pois isso não justificaria minha classificação. Quando, finalmente, o reality show é exibido e Jane se vê alvo de uma fama que nenhuma das outras meninas consegue alcançar, a história começa a ficar um pouco melhor. Se tivesse começado daí, L. A. Candy seria um livro muito mais interessante, em um estilo um tanto típico de Gossip Girl, com amizades em conflito, mentiras, esquemas, boatos, tudo envolto pelo glamour da fama. É previsível, mas esse não é o livro que você vai pegar para se surpreender, mas sim para uma leitura despretensiosa e leve.
                Quando eu digo que o livro deveria ter começado desse ponto, também quis dizer pela maneira como ele acaba. Tá bom que é uma trilogia, porém o que seria o ponto de conflito máximo do livro acontece simplesmente nas últimas 10 páginas e é cortado no meio, do nada, um dos piores cliffhangers que eu já vi. Ainda não li os outros dois livros, mas tenho a impressão de que a história inteira é do tipo que poderia ter sido contada em um volume só.
                No geral, L. A. Candy foi uma leitura ruim até a metade, e ok dali para a frente. Acredito que fãs de Gossip Girl iriam gostar do estilo do livro, porém não se pode esperar muita profundidade nas personagens ou na história.

Classificação Final


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Quem escreve

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Thais Pampado. 20 anos. Escritora e estudante de Produção Editorial. Apaixonada por livros e por escrever. Lê praticamente qualquer gênero, mas tem uma paixão especial por fantasia e YA.
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